Páginas

sábado, 27 de agosto de 2011

Como lidar com desobediência canina

Hoje vamos falar sobre como lidar com desobediência.
Primeiramente, é fundamental distinguir entre desobedecer e não entender o comando. Se seu cachorro não te obedece porque ele não sabe o significado do comando, isto não é um problema de comportamento. Isso significa que você tem que continuar treinando esse comando específico com ele.
O problema começa quando seu cachorro não te obedece de propósito, embora ele conheça o comando que você lhe está dando. Você pode identificar isso quando ele já compreendeu e obedeceu ao mesmo comando muitas vezes antes.
Apesar de aparentemente uma pequena desobediência não parecer grande coisa, isto pode se tornar em um problema sério. Por exemplo, pode ser perigoso se ele não obedece seu comando "aqui" e corre em direção a uma rua movimentada, mas o pior é o que isso significa quanto ao seu relacionamento com ele. Desobediência vem do desrespeito. Quando seu cão não te obedece, ele está dizendo "Eu não respeito sua autoridade o suficiente para aceitar suas ordens" (mesmo que ele tenha um amor enorme por você). Se você deixar passar, isso pode se transformar em um problema de agressividade ou agressividade passiva.
Desobediência não é um problema para se ignorar. Isso só piora e pode se transformar em uma bola de neve.
O seu cachorro precisa reconhecer que você está acima dele na hierarquia da sua casa. Você precisa se acostumar com o conceito de que, aos olhos de seu cão, você tem que ser o cachorro alfa. Isso é fundamental para um relacionamento saudável com ele.
A princípio pode parecer cruel, mas para seu cão é mais confortável saber que tem alguém no comando da casa tomando as decisões, inclusive a respeito de seu comportamento e obediência. Não pode haver duvida na cabecinha dele, senão ele vai querer subir à posição de líder (às vezes até com violência). É assim que funciona na natureza.
Na grande parte dos relacionamentos entre cachorros e seus donos, esta hierarquia está muito clara e você não precisa necessariamente seguir todas as dicas abaixo. Porém, eu recomendo segui‐las em três situações: (a) quando seu cão ainda é filhote, (b) quando ele acaba de chegar à sua casa (se for já adulto) ou (c) se você estiver tendo problemas de desobediência. Essas dicas não vão deixar duvidas na cabecinha dele de quem é o chefe da casa.
Bom, para começar, o primeiro passo é re‐estabelecer sua dominância. Aqui vão as dicas:

1) Quando você for sair de casa ou do carro com seu cão, você sai primeiro e o cão sai depois. O cachorro alfa sempre vai na frente. Se você o deixar sair de casa ou do carro na frente, você está dizendo "Você é mais forte que eu; você deve ir primeiro pois você é o líder".
Dentro de casa não tem problema, mas toda vez que você sair de casa ou do carro você precisa fazê‐lo esperar você ir primeiro. Ele só pode sair depois que você o libere para sair.

2) O cachorro‐alfa é o que sempre come primeiro na matilha. Portanto você e sua família almoçam ou jantam primeiro, só então você serve a comida dele. Esperar meia hora não vai causar nenhum problema. Quando você for lhe dar a comida, faça-o sentar e esperar até que você o libere para comer.
Normalmente nós recomendamos um horário fixo para as refeições, mas se você tem um problema de desobediência com seu cão, você deve alimentá‐lo em horas diferentes a cada dia. Ele tem que entender que você controla a comida, não deixe ele criar expectativas de quando vai comer.

 3)Não deixe ele andar em todas as áreas da casa. Sua casa é a SUA toca e você PERMITE que ele entre. Isto é um privilégio que você lhe concede, não um direito que ele tem. Mantenha certas áreas da casa proibidas para ele, como sua cama, sofás e cadeira ou alguns cômodos.

4) Não deixe ele iniciar as brincadeiras. Se ele está te cutucando para brincar, você deve estar achando ele uma gracinha e amoroso, mas na verdade ele está dizendo "Eu sou o chefe e estou mandando você brincar comigo agora". Se ele está pedindo sua atenção, ignore‐o por uns momentos, levante‐se faça alguma outra coisa. Espere até ele se distrair e aí você inicia a brincadeira.

5) Quando você chegar em casa, não vá direto brincar com ele e mostrar toda sua afeição. Isso não é comportamento de cachorro‐alfa, o alfa chega a casa, relaxa por alguns minutos, talvez come alguma coisa e só depois brinca com o cachorro. Mesmo que você esteja louco para brincar com seu cão assim que chegar a casa, espere uns 3‐5 min. Isto vai fazer mais sentido para ele , e vai reafirmar sua autoridade.

6) Não dê chance para o azar. Sempre saia com o cachorro na coleira. Se ele resolver não te obedecer a fugir quando você chamar, você tem como controlá‐lo.

7) Não repita seus comandos. Se você repetir o comando, você vai ensinar‐o a esperar o comando pelo menos duas vezes antes de obedecer. Dê o comando e espere ele obedecer, sem ficar repetindo.

8) Agora, a melhor maneira de combater desobediência é começar, e manter uma rotina de adestramento de 15 min por dia. Usar reforço positivo é uma maneira muito mais agradável de estabelecer sua autoridade. Para grande parte dos cachorros, esse treinamento diário é mais do que suficiente e ele vai te obedecer em todas as áreas, você vai ver. 15 min é o máximo que cachorros conseguem manter a concentração, depois reduza para 10 min e depois 5 min só para repassar os comandos e nunca mais vai ter problemas.
Espero que essas dicas ajudem quando seu cachorro estiver te desobedecendo e
desafiando sua autoridade. Se você não tem problemas de autoridade com seu cão e ele
te obedece sempre, não precisa seguir tudo isso ao pé da linha. Mas se você começar
a implementar algumas dessas dicas, como a 2,3,7 e 8, isso vai ajudar para qualquer
cachorro.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

LARVA MIGRANS CULTANEA (BICHO GEOGRAFICO)



A doença de pele chamada "bicho geográfico", que ocorre no ser humano, é causada por um parasita (Ancylostoma braziliense, Ancylostoma caninum, A. stenocephaloa ou Gnathostoma spinigirum) que habita o intestino dos cães e gatos que não são vermifugados periodicamente.

Os animais defecam nas areias, na terra ou nas praças, e os ovos dos vermes se espalham nesses locais.
Esses ovos, em presença de calor e umidade, se transformam em larvas que ficam à espera de um hospedeiro, ou seja, um local apropriado onde possam viver.Quando as pessoas sentam ou pisam em um local infestado, as larvas perfuram o extrato epitelial (pele), mas não conseguem atravessar as camadas mais profundas. Porém, elas se mantém vivas por longo tempo, e passam a caminhar ao acaso, abrindo túneis microscópicos na pele. Essa penetração é comum de ocorrer nos pés e pernas das pessoas.
O tempo do processo pode variar de poucos dias a meses. O sintoma que mais incomoda é a coceira, que à noite chega a ser mais intensa, provocando até insônia.
O diagnóstico da doença no ser humano é fácil, devido ao aspecto dermatológico que a lesão causa. Os túneis causados pelas larvas são visíveis e esses "rastros" dão à pele a aparência do traçado de um "mapa", daí o nome "bicho geográfico". Clique aqui para ver imagens das lesões na pele humana.
Em geral, os antecedentes mais sugestivos são o contato com terrenos arenosos, praias e tanques de areia frequentados por cães e gatos. Por esse motivo, evite andar descalço ou sentar-se sem proteção sobre esses locais.
O tratamento consiste no uso de pomadas locais, porém, nas lesões mais extensas, ele é complementado com medicamentos por via oral.
É responsabilidade dos proprietários de cães coletarem as fezes de seus animais, onde quer que seja. É muito importante também vermifugar os animais periodicamente, no mínimo, uma vez por ano. Fezes de animais infestados de vermes que não são recolhidas causarão parasitose em outros cães e gatos, e "bicho geográfico" no ser humano.
Vermifugue seu animal de estimação e recolha sempre as fezes dele! Isso é importante para a saúde de todos.

LARVA MIGRANS CULTANEA (BICHO GEOGRAFICO)


A doença de pele chamada "bicho geográfico", que ocorre no ser humano, é causada por um parasita (Ancylostoma braziliense, Ancylostoma caninum, A. stenocephaloa ou Gnathostoma spinigirum) que habita o intestino dos cães e gatos que não são vermifugados periodicamente.

Os animais defecam nas areias, na terra ou nas praças, e os ovos dos vermes se espalham nesses locais.
    
Esses ovos, em presença de calor e umidade, se transformam em larvas que ficam à espera de um hospedeiro, ou seja, um local apropriado onde possam viver.

Quando as pessoas sentam ou pisam em um local infestado, as larvas perfuram o extrato epitelial (pele), mas não conseguem atravessar as camadas mais profundas. Porém, elas se mantém vivas por longo tempo, e passam a caminhar ao acaso, abrindo túneis microscópicos na pele. Essa penetração é comum de ocorrer nos pés e pernas das pessoas.

O tempo do processo pode variar de poucos dias a meses. O sintoma que mais incomoda é a coceira, que à noite chega a ser mais intensa, provocando até insônia.

O diagnóstico da doença no ser humano é fácil, devido ao aspecto dermatológico que a lesão causa. Os túneis causados pelas larvas são visíveis e esses "rastros" dão à pele a aparência do traçado de um "mapa", daí o nome "bicho geográfico". Clique aqui para ver imagens das lesões na pele humana.

Em geral, os antecedentes mais sugestivos são o contato com terrenos arenosos, praias e tanques de areia frequentados por cães e gatos. Por esse motivo, evite andar descalço ou sentar-se sem proteção sobre esses locais.

O tratamento consiste no uso de
pomadas locais, porém, nas lesões mais extensas, ele é complementado com medicamentos por via oral.

É responsabilidade dos proprietários de cães coletarem as fezes de seus animais, onde quer que seja. É muito importante também vermifugar os animais periodicamente, no mínimo, uma vez por ano. Fezes de animais infestados de vermes que não são recolhidas causarão parasitose em outros cães e gatos, e "bicho geográfico" no ser humano.

Vermifugue seu animal de estimação e recolha sempre as fezes dele! Isso é importante para a saúde de todos.

LARVA MIGRANS CULTANEA (BICHO GEOGRAFICO)


A doença de pele chamada "bicho geográfico", que ocorre no ser humano, é causada por um parasita (Ancylostoma braziliense, Ancylostoma caninum, A. stenocephaloa ou Gnathostoma spinigirum) que habita o intestino dos cães e gatos que não são vermifugados periodicamente.

Os animais defecam nas areias, na terra ou nas praças, e os ovos dos vermes se espalham nesses locais.
    
Esses ovos, em presença de calor e umidade, se transformam em larvas que ficam à espera de um hospedeiro, ou seja, um local apropriado onde possam viver.

Quando as pessoas sentam ou pisam em um local infestado, as larvas perfuram o extrato epitelial (pele), mas não conseguem atravessar as camadas mais profundas. Porém, elas se mantém vivas por longo tempo, e passam a caminhar ao acaso, abrindo túneis microscópicos na pele. Essa penetração é comum de ocorrer nos pés e pernas das pessoas.

O tempo do processo pode variar de poucos dias a meses. O sintoma que mais incomoda é a coceira, que à noite chega a ser mais intensa, provocando até insônia.

O diagnóstico da doença no ser humano é fácil, devido ao aspecto dermatológico que a lesão causa. Os túneis causados pelas larvas são visíveis e esses "rastros" dão à pele a aparência do traçado de um "mapa", daí o nome "bicho geográfico". Clique aqui para ver imagens das lesões na pele humana.

Em geral, os antecedentes mais sugestivos são o contato com terrenos arenosos, praias e tanques de areia frequentados por cães e gatos. Por esse motivo, evite andar descalço ou sentar-se sem proteção sobre esses locais.

O tratamento consiste no uso de
pomadas locais, porém, nas lesões mais extensas, ele é complementado com medicamentos por via oral.

É responsabilidade dos proprietários de cães coletarem as fezes de seus animais, onde quer que seja. É muito importante também vermifugar os animais periodicamente, no mínimo, uma vez por ano. Fezes de animais infestados de vermes que não são recolhidas causarão parasitose em outros cães e gatos, e "bicho geográfico" no ser humano.

Vermifugue seu animal de estimação e recolha sempre as fezes dele! Isso é importante para a saúde de todos.

LARVA MIGRANS CULTANEA (BICHO GEOGRAFICO)


                        

A doença de pele chamada "bicho geográfico", que ocorre no ser humano, é causada por um parasita (Ancylostoma braziliense, Ancylostoma caninum, A. stenocephaloa ou Gnathostoma spinigirum) que habita o intestino dos cães e gatos que não são vermifugados periodicamente.

Os animais defecam nas areias, na terra ou nas praças, e os ovos dos vermes se espalham nesses locais.
    
Esses ovos, em presença de calor e umidade, se transformam em larvas que ficam à espera de um hospedeiro, ou seja, um local apropriado onde possam viver.

Quando as pessoas sentam ou pisam em um local infestado, as larvas perfuram o extrato epitelial (pele), mas não conseguem atravessar as camadas mais profundas. Porém, elas se mantém vivas por longo tempo, e passam a caminhar ao acaso, abrindo túneis microscópicos na pele. Essa penetração é comum de ocorrer nos pés e pernas das pessoas.

O tempo do processo pode variar de poucos dias a meses. O sintoma que mais incomoda é a coceira, que à noite chega a ser mais intensa, provocando até insônia.

O diagnóstico da doença no ser humano é fácil, devido ao aspecto dermatológico que a lesão causa. Os túneis causados pelas larvas são visíveis e esses "rastros" dão à pele a aparência do traçado de um "mapa", daí o nome "bicho geográfico". Clique aqui para ver imagens das lesões na pele humana.

Em geral, os antecedentes mais sugestivos são o contato com terrenos arenosos, praias e tanques de areia frequentados por cães e gatos. Por esse motivo, evite andar descalço ou sentar-se sem proteção sobre esses locais.

O tratamento consiste no uso de
pomadas locais, porém, nas lesões mais extensas, ele é complementado com medicamentos por via oral.


É responsabilidade dos proprietários de cães coletarem as fezes de seus animais, onde quer que seja. É muito importante também vermifugar os animais periodicamente, no mínimo, uma vez por ano. Fezes de animais infestados de vermes que não são recolhidas causarão parasitose em outros cães e gatos, e "bicho geográfico" no ser humano.

Vermifugue seu animal de estimação e recolha sempre as fezes dele! Isso é importante para a saúde de todos.

sábado, 9 de abril de 2011

"CARRAPATOS" O QUE ELES CAUSAM !

CarrapatosParasitismo é uma relação direta e estreita entre dois organismos geralmente bem determinados. o hospedeiro é essencial para a continuidade da existência do parasita, que necessita do hospedeiro para se nutrir. Uma característica muito importante do Parasitismo é a adaptação do parasita que se organiza ao modo de vida do hospedeiro.
Os carrapatos são parasitas externos. Eles sobem no animal, fixam-se na pele para sugar o sangue e podem transmitir agentes causadoras de doenças. Quando essa situação ocorrer é preciso buscar um tratamento adequado, o mais rápido possível, conforme orientação do Médico Veterinário. 

                                                     
                                   
                   
    CICLO
  O Carrapato Vermelho do Cão, ou Rhipicephalus sanguineus, é a espécie mais comum de carrapato que infesta o animal. Está perfeitamente adaptado às áreas urbanas, podendo ser encontrado no interior das residências em lugares altos, sem umidade e com baixa luminosidade, como em frestas, rodapés, batentes de porta, atrás de quadros e embaixo de estrados de camas.
Eles se escondem em "ninhos" no ambiente para mudar de fase ou para a fêmea iniciar a postura dos ovos. Depois de sair desse esconderijo, procuram o nosso amigo para se fixar e se alimentar.
                                                          OVOS
Cada fêmea do Carrapato Vermelho do Cão coloca de 3 mil até 4 mil ovos, que vão se desenvolver entre 20 e 60 dias e se transformar em pequenas larvas com 6 pernas.
                                  Doenças que os carrapatos podem transmitir aos cães:
Em altas infestações de carrapatos, nosso amigo pode ficar anêmico. Isso porque, além de se alimentar do sangue, o parasita traz doenças que atacam os glóbulos vermelhos e brancos.
  •  Erliquiose
  • É uma doença infecciosa grave transmitida pelo carrapato do cão. Um parasita pica um cachorro contaminado, numa outra fase pica um animal saudável e transmite o agente da doença. Esse agente é uma bactéria do gênero Ehrlichia, sendo a principal espécie a Ehrlichia canis.
    A Erliquiose tem três fases: aguda (início da infecção), subclínica (geralmente sem sintomas) e crônica (com infecções persistentes). Procure um Médico Veterinário para orientá-lo adequadamente.


  • Babesiose
    Transmitida pelo carrapato, é uma doença parasitária decorrente de um protozoário, Babesia canis. Ele infecta os glóbulos vermelhos dos cães e multiplica-se. A febre marca o estágio em que essas células são rompidas e os protozoários se deslocam para outras. Procure um Médico Veterinário para orientá-lo adequadamente.






  • Hepatozoonose
    É uma doença transmitida por carrapatos, causada por um protozoário do gênero Hepatozoon. Procure um Médico Veterinário para orientá-lo adequadamente.


domingo, 3 de abril de 2011

PORQUE OS CÃES CAVAM BURACOS!


Comum entre os cachorros e muitas vezes encarado como brincadeira, hábito de cavar também pode ser sintoma de algum problema de saúde

Alex Brito
Clique para ver imagem ampliada
Difícil encontrar um cão que não cave buracos. Mesmo que o cãozinho more em um apartamento ou em uma casa que não tenha áreas com terra, assim que consegue dar um passeio em um jardim, começa a cavucar. Embora para muitos cães isto não passe de uma simples brincadeira, é bom ficar atento porque, em alguns casos, pode ser o sintoma de problemas mais sérios.

A veterinária Lúcia Vidal, da clínica SÓS Veterinário, de São José dos Campos, diz que teoricamente os os cães, de todas as raças, gostam de cavucar. Segundo ela, para solucionar o problema desses cachorros é preciso primeiro detectar porque eles estão com este hábito.

Na opinião da veterinária, os cães cavam buracos por várias razões, sendo que a mais comum delas é para se divertir. Neste caso, é necessário educar o cãozinho e mostrar a ele outras opções de diversão e lazer.

"Mas também encontramos razões mais sérias que levam o animal a cavar buracos na terra como, por exemplo, cadelas com pseudo-ciese (falsa gestação) que cavam buracos para se aninhar e dar cria ou, ainda, cães que cavucam buracos porque comem a terra", explica Lúcia.

Segundo a veterinária, cadelas com falsa gestação normalmente estão com alterações hormonais e, muitas vezes, podem apresentar ainda o desenvolvimento de câncer de útero ou mama. "As pessoas tendem a minimizar o problema, achando até bonitinho o fato da cadela acreditar que está prenhe. No entanto, o problema é sério, principalmente porque o distúrbio hormonal causa dores e cólicas", ressalta a veterinária.

Quando o cão cavuca a terra para comê-la pode estar com deficiência de mineral no organismo e, neste caso, deve ser levado ao veterinário.
BRINCADEIRAS - Mas, na maioria das vezes, o cão cava buracos por pura diversão. Por exemplo, cães que ficam o tempo todo no jardim costumam escolher um local predileto para deitar e, ao mesmo tempo, tomar conta da casa toda. Nada melhor do que fazer uma "caminha" neste lugar.
Outras vezes, os cães cavam buracos porque estão entediados. Como não tem ninguém com quem brincar, ele primeiro se distrai com uma plantinha, até destruí-la e depois começa a cavar um buraco. Raças de cães mais calorentas, também cavam buracos até encontrar terra fresquinha e úmida, onde possam se refrescar.

Mas, muitos cães cavam para esconder a comida ou enterrar pertences preciosos. Cachorros que gostam de enterrar fazem isso com biscoitos, brinquedos, sapatos, carteiras, celulares, ou quase tudo que eles puderem ter acesso. Quando são pequenininhos, cavar buracos pode até ser engraçado mas, quando crescem, é um verdadeiro terror. Neste caso, segundo a veterinária Lúcia Vidal, o melhor é educar e treinar o animal quando ainda é filhotinho.

terça-feira, 29 de março de 2011

A importância da Socialização e como fazê-la

      
O que é socialização?
A socialização é tornar o animal sociável e acostumado com os diversos estímulos a que estamos submetidos em uma vida em sociedade.

Vamos imaginar um filhote de três meses saindo de casa pela primeira vez. Tudo é novo e pode ser assustador. Essa idade está inserida no que chamamos de "Primeira fase do medo". Podemos dizer que seria equivalente ao período em que um filhote de lobo sai da toca pelas primeiras vezes. Quanto mais rápido ele aprender o que é perigoso, maiores são as chances de sobreviver. 
É necessário termos muita paciência nesse momento para entendermos os medos e trabalharmos para que eles não se desenvolvam.
 Em situações normais, daquilo que ficar gravado como sendo perigoso, o cãozinho poderá fugir ou atacar para o resto da vida. 
Agora vamos imaginar um cãozinho que mora há dois anos com outro cão. O que ele aprender, apenas com o outro cão, sobre relacionamento e linguagem canina será suficiente para se relacionar adequadamente com outros cães? Certamente não. Qualquer cão diferente que ele venha a conhecer poderá ser assustador. Seria o mesmo se disséssemos que conhecer apenas uma pessoa em nossa vida seja suficiente para conhecer a espécie humana e sabermos lidar com toda a sua complexidade.
O mesmo vale em relação à ambientes. Uma pessoa que nunca saiu de casa, dificilmente se comportará adequadamente fora dela.
Socialização passiva, o que é?
Socialização passiva é quando o cão é exposto a pessoas, cães equilibrados, etc. e o cão permanece na guia sem interferência do dono. Este filhote aprenderá apenas a 'suportar' os estímulos. Ele provavelmente vai apenas se acostumar a eles.
Nesta situação é muito comum que o filhote fique ansioso. Assim que vê uma pessoa ou cão, ele começa a puxar e ficar afobado, querendo interagir (sem saber como) e, na maioria das vezes, quase se enforca na guia.
Ou seja, na socialização passiva, o cão é exposto aos estímulos, mas não é feita uma associação positiva. Acaba sendo feita uma associação ao acaso. Muitas vezes gerando, inclusive, agressividade.
Socialização ativa, o que é?
A socialização ativa não é só acostumar o cãozinho aos estímulos, mas fazer com que ele os aprecie. Por exemplo, passar uma tarde no parque brincando com outros cães e pessoas.
 Ou, ao passar um ônibus barulhento ele ganha um petisco. Repetindo algumas vezes, o cãozinho pode começar a se sentir a vontade na presença de ônibus em movimento e, muitas vezes, passa até a gostar de estar nesta situação.
 O mesmo vale para pessoas (de idades e estilos diferentes), cães, motos, carrinhos de bebê, etc. Tudo aquilo a que nós, humanos, já estamos acostumados e nem nos preocupamos mais.
 Somente dar um petisco para o cão na presença dos estímulos é suficiente? Ainda não. Estaremos criando uma associação positiva, mas, isso ainda não é socialização ativa.
A socialização ativa ocorre quando o cão interage de forma saudável e agradável com os estímulos.
Como fazer para socializar ativamente meu filhote?
1. O primeiro passo é comprar seu cãozinho apenas depois de sessenta dias de idade. Ele precisa ficar até pelo menos sessenta dias com a mãe e irmãos. Não recomendamos comprar filhotes que não conviveram até esta idade.
Essa primeira fase de socialização é muito importante. O filhote aprenderá a linguagem canina básica (sim, ela existe!) com a mãe e os irmãos. Um filhote que passou bastante tempo nesse ambiente raramente vai ser do tipo que, brincando, morde os braços dos donos até machucar. Costumam ser muito mais equilibrados e fáceis de treinar, cedem com mais facilidade, são menos insistentes e aceitam melhor nossas propostas de treino.
2. Brincar com cães equilibrados, que gostem de outros cães, que não apresentem agressividade e dos quais seus donos tenham o mínimo controle. Ok, essa tarefa já é um desafio, mas existem cães assim. Opte por filhotes de amigos, ou cães que estão acostumados ao convívio pacífico com outros cães em praças, viagens, etc. Evite aqueles que apenas 'suportam' a presença de outros cães, mas na hora de interagir costumam dar aquele aviso 'Aufff' para o cãozinho se afastar. Você precisa colocá-los juntos de duas a três vezes por semana.
Escolha um local cercado e sem interferência de outros estímulos (que possam assustar) e de outros cães. Deixe-os brincar bastante, até cansar. Supervisione a brincadeira para que não se machuquem ou um não 'abuse' da boa vontade do outro. Nunca grite, brigue ou ameace, ao invés disso, oriente. Se o filhote está se excedendo, vá até ele e o afaste levemente do outro, quantas vezes forem necessárias para que ele se acalme um pouco e descubra que desta forma a brincadeira acaba. Se encontrar outros filhotes, coloque todos juntos e caso isso não seja possível, faça a 'procissão' com o seu, de casa em casa, o máximo de vezes que conseguir.
Muitas pessoas aconselham a deixarem os cães “se resolverem”. Esta opção é, sem dúvida, uma das piores encontradas. Assim como supervisionamos crianças e não deixamos que briguem entre si, não podemos deixar que isto ocorra com nossos cães. Certamente ele associará a presença de outros cães com apanhar ou bater.
3. Associe positivamente com petiscos (carinho não é suficiente nessa fase) no passeio, a passagem por portões com cães agressivos ou latindo e cães que passem na guia com seus donos. Pare a uma distância segura (que ele não apresente sinais de medo) e ofereça petiscos. Pode também induzir os comandos que ele já está aprendendo  como Senta, Deita, Dá a Patinha. O desempenho, neste momento, é irrelevante. O objetivo é conseguir que se concentre em nós enquanto o outro cachorro do portão se esgoela ou passa na guia. Crie uma lista de estímulos, por exemplo:  

·         Ônibus
·         Motos
·         Caminhão de lixo / gás
·         Outros animais
·         Pessoas que se aproximam com bolsas, chapéu, guarda-chuva, capa de chuva
·         Mendigos
·         Multidões
·         O que mais puder identificar como estímulos.
Andar 20 min. no meio de multidões já é um exercício mental imenso, que vai deixá-lo exausto. Sempre faça associações positivas.
Com pessoas:
1. Além de oferecer petiscos para seu cão na presença das pessoas de diferentes idades, etnias e alturas peçam para essas pessoas oferecerem petiscos para ele. Exemplos:  
·         Pessoas de diferentes etnias
 ·         Pessoas com alturas diferentes, de terno, homens, mulheres
 ·         Porteiros
 ·         Carteiros (!)
 ·         Varredores de rua
 ·         Idosos
 ·         Crianças – Chame crianças para brincar de bolinha com seu cãozinho. Ele vai adorar! Conselho: escolha crianças mais calmas e com mais de quatro anos de idade
 ·         Etc.
Uma vez só é suficiente? Não! Faça isso pelo menos 2 ou 3 vezes por semana. Após um mês, pode diminuir o ritmo.
Nossa, mas socializar meu cãozinho dá muito trabalho! Pois é, não podemos mentir. Porém, ao final desse trabalho, você dificilmente terá problemas de agressividade e medo e ainda terá um cãozinho equilibrado por toda a vida.
Um cão bem socializado consegue ser seguro o suficiente para resolver suas 'questões' sem precisar usar agressividade. Na maioria dos casos, a agressividade é fruto do medo daquilo que o cão não conhece ou possui uma associação ruim e quer repelir.
Cada cão é único e pode apresentar reações diversas aos diferentes estímulos. Cabe ao dono trabalhar cada uma delas. Você é a pessoa que mais conhece seu cão e, depois de alguma observação, conseguirá identificar com facilidade o que precisa socializar.
Uma boa socialização é, sem dúvida, o melhor investimento que você pode oferecer ao seu cão. Além de ser divertido você evitará problemas futuros e terá um cão equilibrado e seguro.
Faça uma lista de itens que você considera importantes que o seu cão saiba se relacionar e utilize esta lista como um guia para uma socialização planejada e bem feita.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Coprofagia


A coprofagia é um dos comportamentos menos aceitáveis pelos donos de cães, mas devemos entender que para o cão não há nenhuma ética que não o permita comer porcarias e até fezes.

Seus ancestrais, os lobos, nem sempre tinham alimento à disposição e em períodos de fome podiam utilizar fezes de outros lobos, outros animais e até de nossos ancestrais para complementar a sua dieta.

Atualmente, os cães podem ingerir suas próprias fezes, as fezes de outros cães, de gatos ou de humanos.

Dependendo do contexto em que a coprofagia ocorre, podemos utilizar diferentes métodos de controle.

Consumo das próprias fezes

Alguns cães ingerem as próprias fezes, enquanto outros podem apenas carregá-las pela casa, sem necessariamente ingeri-las.

Para alterar esse comportamento, devemos fazer um diagnóstico preciso, buscando possíveis causas para facilitar o tratamento.

A educação sanitária do cão pode ser um ponto de partida para a coprofagia.

Esfregar o focinho do animal nas fezes e urina ou xingá-lo sem mostrar onde é o lugar certo não ensina ao cão que o lugar está errado, ensina que o ato de fazer xixi ou coco está errado. Isso pode ser uma causa para coprofagia. O cão se livra das fezes ingerindo-as, assim não será xingado pelo seu dono.

Limpar as fezes do cão na frente dele também não é recomendado, pois ele pode tentar imitar você, mas como não tem mãos, acaba pegando com a boca mesmo.

O melhor meio para evitar a coprofagia é aumentar o controle sobre os horários de defecação do cão. Uma alternativa é levá-lo para defecar na rua duas vezes ao dia, no horário que ele geralmente defeca em casa.

Horários certos para alimentação ajudam a controlar o horário de defecação.

Existem algumas drogas comerciais que deixam um sabor amargo nas fezes, mas nem sempre são eficazes.

Colocar pimenta ou sal amargo nas fezes pode ser uma opção, mas a eficácia também não é grande.

Consumo de fezes de outros animais (dentro de casa)

Fezes de gato são muito procuradas pelos cães. A ração dos gatos é muito mais palatável que a ração canina, e as fezes deles mantém essa palatabilidade. Por isso, muitos cães ingerem fezes de gatos. Você pode controlar o acesso à caixa de areia do gato, com portas e frestas por onde apenas o gato passa ou colocando a caixa em cima de algum balcão ou superfície alta.

A ingestão de fezes de outros animais, como hamsters, coelhos e outros roedores, não é muito comum. Caso isso ocorra, a melhor opção é manter o cão afastado fisicamente do local onde esses animais defecam.

Consumo de fezes de outros animais e humanas durante o passeio

Ocorre principalmente em cães que ficam soltos, sem guia. Devemos entender, por mais nojento que seja para nós, que as fezes são uma fonte de alimento como outra qualquer para os cães e que alguns gostam mais de ingeri-las do que os outros.

Dessa forma, a ingestão das fezes por si só já é um reforço positivo para o cão, como se ele estivesse comendo um pedaço de carne, por exemplo, e por mais que você puna esse comportamento (até mesmo com choque!) ele pode não se extinguir.

Caso você tenha um cão que ingere fezes quando fica solto durante o passeio e isso te incomoda, prenda-o. Se não quiser prendê-lo na guia curta, coloque uma corda extensa, mas mantenha o controle sobre ele. Se mesmo assim quiser mantê-lo solto, fique o tempo inteiro atento a ele, evite que ele vá para longe de você e esteja certo de que ele obedece a todos os comandos que você dá. Caso contrário, é muito difícil controlar a coprofagia durante o passeio.

Por ser um comportamento instintivo e normal dos cães, a coprofagia é de difícil tratamento.

A chave para alterar esse comportamento é o controle do dono sobre o cão, para evitar as oportunidades.

Além dos aspectos comportamentais, devemos nos certificar de que o cão não tenha nenhum problema de saúde que explique a coprofagia. Cães com distúrbios de absorção intestinal, problemas pancreáticos ou que recebem dieta com baixo valor nutricional podem tentar complementar sua dieta com fezes.

Certifique-se de que seu cão esteja saudável antes de tratar a coprofagia, leve-o ao veterinário para avaliar sua dieta e para examiná-lo.