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domingo, 2 de dezembro de 2012

Família em Salvador mostra cão com mancha em forma de número no pelo


cachorro (Foto: Egi Santana/G1)       
'Achei que era sujeira, comecei a esfregar e ele choramingou', diz dona.
Situação inusitada surpreendeu donos que adotaram o pequeno 'Pitt'.
cachorro (Foto: Egi Santana/G1)
Pitt', como foi apelidado, nasceu com uma mancha em forma do numeral 1  (Foto: Egi Santana/G1)

Um cachorro de apenas 29 dias de vida surpreendeu uma família em Salvador desde quando foi adotado, na segunda-feira (26), dia em que chegou à nova casa, no bairro de Itapuã, na orla da capital baiana. 'Pitt', como foi apelidado, nasceu com uma mancha no formato do numeral '1' no pelo.

'Eu achei que era sujeira, aí comecei a esfregar, passar produtos para limpar, mas ele começou a choramingar e nada do número sair. Aí a gente viu que era uma pinta mesmo', conta a dona do animal, Rosa Maria Carvalho.

Pitt, que ganhou esse nome em homenagem ao ator americano Brad Pitt, chegou à casa da funcionária pública doado por um amigo dela. O animal foi adotado junto com a irmã, a cadela Bela, que é preta com manchas brancas, mas não tem a mesma marca inusitada.


'É bem característico, bem claro. Todo mundo ficou muito impressionado', conta Carla Carvalho, filha de dona Rosa e uma das donas do animal, que relatou o caso ao VC no G1.
Segundo ela, os dois animais nasceram em um abrigo de Salvador. 'A gente viu o caso do cachorro que nasceu com um sinal em forma de coração, aí resolvemos mostrar Pitt às pessoas', conta.

Prisco Lucas, de 20 anos, foi a pessoa que doou os animais à família de dona Rosa. Ele conta que acompanhou o nascimento de Pitt e que se assustou ao encontrar a mancha no cão. 'Ele foi o último a nascer de nove filhotes. Quando ele nasceu, eu vi um ponto preto e tive que olhar. Aí vi que tinha uma mancha. Depois disso, todo mundo ficou pedindo ele, mas já tinha acertado com dona Rosa', explica.

Os pelos mais escuros, que contrastam com o restante do corpo do animal, nascem com a coloração diferente desde a raiz. Com o morador ilustre recém-chegado, a família de dona Rosa Maria tem dedicado a ele todas as atenções e mimos. 'Como ele é uma mistura de pit bull com vira-lata, a gente chama ele de Pitt lata', brinca Carla Carvalho.

 Fonte: G1 - Publicado neste site em 30/11/2012

sábado, 27 de outubro de 2012

Clientes revoltados com agressões a cães tentam invadir pet shop

    
Polícia foi ao pet shop Quatro Patas, no Rio, onde cenas de agressão a animais foram gravadas
     
A polícia deixou há pouco a porta da pet shop Quatro Patas, no Engenho de Dentro, zona norte do Rio. Lá foram gravadas cenas de agressão a animais que revoltaram todo o País. Mais cedo, dezenas de pessoas se dirigiram para o estabelecimento e tentaram invadir a loja. A polícia foi chamada e garantiu a segurança do local.
    
A reportagem foi revelada pela Rede Globo, e mostra Daniel Barroso, 20 anos, dando socos na cabeça de animais totalmente dominados, enquanto dava banho nos bichos. Daniel é filho de Solange, proprietária da pet shop.
    
A empresária Roberta Fontes ainda permanece no local. Era lá que ela deixava seu cão Oliver, da raça chow chow, para tosa e banho todas as quartas-feiras. Ela contou que o animal mostrava receio em ir para a loja, mas ela jamais desconfiou que ele pudesse sofrer agressões. Para a empresária, tratava-se de pirraça normal de um cachorro que não gostava de ficar horas preso sendo tosado e limpo.
    
Em alguns dias, Roberta lembra que era justamente Daniel quem buscava, de carro, seu cachorro para a tosa e banho. 'O Oliver se mijava todo (sic) quando tinha que ir para a pet shop. Ele não queria entrar no carro de jeito nenhum. Ele passou a ser levado numa espécie de gaiola, já que morria de raiva quando tinha que ir', afirmou.
    
Assim que viu as imagens das agressões na televisão, Roberta não pensou duas vezes. 'Vim correndo para cá, para matar esse desgraçado e quebrar isso aqui tudo', declarou.
    
Entre os vizinhos, o clima é de perplexidade. A dona de casa Enir Antônio, que mora em frente à loja, comentou jamais ter imaginado que Daniel pudesse agredir os animais. Segundo ela, o rapaz era 'educadíssimo' e muito tranquilo.
'Ele vinha pegar minha cachorra para dar banho, e ela ficava toda feliz, saía pulando em cima dele. Foi uma surpresa total. Estou pasma e chocada até agora', afirmou.
    
Ao lado dela, a também dona de casa Cristina Pereira tinha a mesma sensação de incredulidade. Cristina também deixava seu cachorro, da raça poodle, na pet shop, e nunca notou qualquer comportamento estranho no animal depois da ida à loja.
    
As donas de casa contaram ainda que Solange, a dona da pet shop, costumava pegar cachorros na rua para cuidar. 'Ela sempre foi uma pessoa muito boa, tratava todo mundo muito bem. É inacreditável', afirma Cristina.
    
A pet shop Quatro Patas funcionava há quatro anos na rua Pernambuco, no subúrbio do Rio, contou o proprietário do imóvel, que não quis se identificar. Assim que viu a reportagem, correu para o local, preocupado com um possível quebra-quebra de pessoas revoltadas.
'Cheguei aqui e tinha gente chutando a porta, tentando invadir. Liguei para a polícia, afinal de contas, é meu patrimônio. Foram 18 anos de trabalho para adquirir isso aqui', contou.
    
O dono do imóvel também já tinha deixado seu animal na loja para receber cuidados, e nunca desconfiou de nada. Segundo ele, Solange era uma ótima inquilina e pagava em dia o aluguel.
 
 
Fonte: Terra Notícias - Publicado neste site em 27/10/2012
 
 

 

domingo, 14 de outubro de 2012

CÃES TAMBÉM TEM ALERGIA

Os veterinários são unânimes: essa é a queixa campeã nos consultórios. As substâncias que irritam os bichos de estimação são, no fundo, as mesmas que disparam a alergia em seres humanos, diz a veterinária Tânia Parra, professora da Universidade Metodista de São Paulo, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC.
Dermatite alérgica a picada de pulga (dapp)
Equivale à nossa alergia a picada de insetos só que, nos bichos, a pulga é sempre a maior culpada.
Sintomas: quando uma proteína da saliva do inseto cai na circulação do animal, o organismo reage para combatê-la. Surge a coceira intensa e, em conseqüência, lesões que enfraquecem e derrubam os pêlos. No cão, a região mais afetada é aquela próxima à cauda. No gato, o pescoço é o alvo preferido.
Tratamento: extermine as pulgas e cuide dos ferimentos com medicamentos específicos, receitados pelo especialista.
Dermatite atópica nos animais
Por trás dela, podem existir os mais diversos agentes: pólen, perfume (usado depois do banho em pet shops ou até mesmo o do dono), ácaro, mofo, fumaça de cigarro, produtos de limpeza, lã, remédios, plástico, e por aí vai. É comum no cachorro e bem rara no felino.
Sintomas: muita coceira, vermelhidão e descamação na pele, com lesões provocadas pelas unhas do bicho.
Tratamento: a saída é ficar de olho no ambiente em que o animal vive para afastar a causa. Se você não identifica a razão do coça-coça, pode recorrer a um exame de sangue que, diga-se, é caro e não apresenta resultados precisos. O material é colhido no consultório e analisado nos Estados Unidos. As feridas são tratadas com xampus especiais e medicamentos.

Sintomas: são idênticos aos da alergia atópica.
Tratamento: substitua a ração de sempre por fórmulas especiais. Só que isso nem sempre surte efeito, avisa o veterinário Marcos Fernandes, de São Paulo. Por isso, às vezes eu recomendo refeições caseiras aos bichos muito alérgicos, como arroz ou batata cozida, peito de frango desfiado e um legume, que pode ser chuchu ou abobrinha.
Alergia alimentar em animais
Os cães são as principais vítimas. Aditivos, conservantes e outras substâncias químicas usadas em rações industrializadas são os vilões. Mas, para alguns animais, as reações são disparadas pelas proteínas da carne bovina.Alergia em animais tratada com homeopatia

Já existem medicamentos homeopáticos para as lesões decorrentes de alergias em animais. Além de não provocarem reações indesejadas, custam 70% menos do que remédios alopáticos e podem ser dissolvidos facilmente na água ou no alimento, garante o veterinário Marcos Fernandes. Ele ressalta que o agravamento de alguns quadros após o início do tratamento faz parte do processo terapêutico da homeopatia e não significa que a droga seja ineficaz ou nociva. Para encontrar um especialista nessa área, você pode ligar para a Associação Médica Brasileira de Veterinários Homeopatas.

Revista saúde (on line)







quarta-feira, 27 de junho de 2012

O que pode tornar o seu cão agressivo


O seu cão, por mais bem tratado que seja, pode ficar agressivo. Conheça as possíveis causas disso.
Muitas pessoas têm ideia errada sobre a agressividade canina. Acreditam que determinadas raças nunca se tornam agressivas. Ou que o cão tratado só com amor e carinho jamais morderá ou será agressivo.

Raça e linhagem

Quando me pedem um comentário sobre ataques de cães, a primeira pergunta que ouço é sempre se a culpa é da raça ou da maneira como o cão foi criado. Na verdade, a resposta não é simples – um ataque pode ser determinado por vários fatores.
Não há raça canina sem indivíduos agressivos. Muitas pessoas se surpreendem quando se deparam com um Golden Retriever ou um Labrador agressivo. No imaginário delas, essas possibilidades não existem! Mas elas existem. E não são tão raras assim, como bem sabe quem trabalha com comportamento canino.
Isso não quer dizer que uma raça não seja, em média, mais agressiva ou dócil que outra. Por exemplo, Rottweilers são mais agressivos que Beagles, em média, mas há muitos Rottweilers mais dóceis do que muitos Beagles.

Outro fato são as diferentes linhagens de uma mesma raça, cujos exemplares podem ser mais mansos ou mais agressivos do que a média. Por isso, às vezes, ao querer prever o comportamento futuro do filhote, é mais importante conhecer o comportamento típico da sua linhagem do que da sua raça.

Influência da criação

O modo como lidamos com o cão influencia muito o comportamento dele. A boa educação pode controlar a tendência a uma agressividade maior e a má educação pode tornar perigoso um cão pouco agressivo. Mas é muito mais fácil e garantido educar para ser manso e confiável um cão que tem tendência a ser dócil. Sempre dando limites para eles.


Amor e carinho não bastam

Quando atendemos consultas de comportamento, muitas vezes ouvimos gente desabafar que sempre fez tudo que o cão queria sem nunca lhe faltar amor nem carinho, e que não entende por que agora ele ataca as pessoas da casa. Mas, para controlar a agressividade dos nossos cães devemos tratá-los como cães, com hierarquia e disciplina e exercícios físicos para acidentes, muitas vezes graves, devemos estar cientes de que a educação correta envolve muito mais do que amor e carinho.

                                                       De onde vem à agressividade

Para a maioria das espécies, a agressividade é fundamental. Fazem, por meio dela, a defesa do território, de seus parceiros sexuais, dos filhotes, da comida e até da posição hierárquica. Na grande maioria dos bichos, o comportamento agressivo é inato, pelo menos em parte, e pode aflorar somente em algumas situações ou fases da vida. É o caso dos cães machos que, na puberdade, começam a brigar com outros cães machos. E dos filhotes que se tornam agressivos ao disputarem uma teta da mãe ou ao tentarem garantir que o sono não seja perturbado pelos irmãozinhos.


Vários tipos de agressividade

Podemos dividir o comportamento agressivo em classes, para melhor entendê-lo e controlá-lo. Independentemente dos critérios adotados, mais complexos ou mais simples, em geral as classificações se assemelham.

 Agressividade territorial

Normalmente, um cão fica mais agressivo no território dele, para defendê-lo. Muitos cães aceitam outro cão quando estão em espaço neutro, mas passam a atacá-lo se ele entrar no território deles ou ameaçar entrar.

 Agressividade possessiva


Manifesta-se quando alguém se aproxima de um objeto, de um animal ou de uma pessoa de quem o cão tem “ciúmes”. Ocorre, por exemplo, quando ele está com algo que considera valioso, como um osso com pedaços de carne. Acontece também quando uma visita abraça ou cumprimenta o dono do cão.


                                                      Agressividade por medo ou dor

Às vezes, para se defender, o cão acuado pode atacar o agressor. Ou, ameaçá-lo mostrando os dentes e rosnando, para evitar que chegue perto demais. Um cão com dor, por medo de que outro bicho ou uma pessoa se aproveite dessa vulnerabilidade, tende a ser agressivo. Esse é o principal motivo que leva cães atropelados a atacar a pessoa que tenta socorrê-los.


                                                      Agressividade por dominância

Serve para mostrar quem manda. Costuma acontecer quando é questionada ou contrariada a dominância de um cão que se considera líder do grupo.


quarta-feira, 6 de junho de 2012

TUMOR MAMÁRIO CANINO: UMA ROTINA NA CLÍNICA VETERINÁRIA


Ana Carolina Braga Nogueira
Médica veterinária formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz  - UESC

















Introdução
Apesar dos grandes progressos que a Medicina Veterinária vem conquistando ao longo do tempo para a melhoria do bem estar e da saúde animal, o tumor mamário canino (TMC) ainda é uma rotina dentro da clínica médica e cirúrgica de pequenos animais, sendo responsável por aproximadamente 52% de todos os tumores que afetam fêmeas da espécie canina (QUEIROGA & LOPES, 2002). São identificados em ambos os sexos, sendo bem mais freqüente em fêmeas, principalmente em animais de meia idade e idosos. Além disso,o TMC é uma patologia mais comum em cadelas do que em outras espécies (BOCARDO et al, 2008).
Alguns fatores contribuem para o aparecimento dos tumores mamários, como a idade, histórico reprodutivo e a influência de certos hormônios (NOGUEIRA & BRENTANI, 1996). Outras predisposições ao TMC são as pseudoscieses e a administração de contraceptivos ao longo da vida do animal (O’KEEFE, 1997).
A importância do estudo desta enfermidade vem aumentando, já que a freqüência de relatos de casos é cada vez maior assim como o interesse de utilizar o tratamento dessas lesões como modelo comparativo para o tumor mamário em mulheres devido à similaridade de ambas as patologias (SCHNEIDER, 1970; PELETEIRO,1994; DALECK et al., 1998).
Este artigo tem como objetivo instruir proprietários de cães, especialmente de fêmeas, para medidas preventivas, formas de diagnóstico e tratamentos do tumor mamário canino.
Revisão de literatura
A cadela apresenta entre 4 a 6 pares de glândulas mamárias, podendo variar de acordo com cada animal. Ao apresentar um tumor, seja este benigno e/ou maligno, uma ou mais glândulas podem estar envolvidas.
O tamanho dos tumores pode variar de 0,5 centímetros de diâmetro até mais de 15 centímetros, chegando, em alguns casos, a progredir para ulcerações cutâneas ou reações mais severas de inflamação (Figura 1).
Tumores benignos geralmente apresentam-se menores que 3 centímetros, firmes à palpação e bem circunscrtitos. Já os malignos possuem tamanho maior que 5 centímetros, bem aderentes aos tecidos, provocando muitas vezes a ulceração cutânea. Em alguns casos, pode ocorrer metástase, ou seja, a migração do tumor para outros órgãos, especialmente pulmão e linfonodos, mas também pode acometer rins, fígado, baço, pele, adrenais, encéfalo, olhos e esqueleto.



Figura 1 - Tumor presente entre a segunda e terceira teta de uma das cadeias mamárias de uma cadela


Fatores hormonais podem induzir o surgimento do TMC, pois já foi comprovado que a ação da prolactina, do estrógeno, progesterona, andrógenos e até hormônios tireoidianos circulantes em excesso podem estimular e aumentar o número dos seus receptores, provocando um descontrole hormonal (NOGUEIRA & BRENTANI, 1996).
Também foi relatado a predisposição de tumores mamários em cadelas que apresentaram pseudosciese assim como aquelas que receberam aplicações de contraceptivos durante a sua vida reprodutiva, demonstrando, assim, a ação prejudicial destes fármacos geralmente utilizados de forma negligente e sem orientação veterinária.



Estudos atualmente apontam a ovariosalpingohisteretomia, ou seja, a castração de fêmeas como uma alternativa para prevenir o aparecimento desta patologia. Isto porque como alguns hormônios sexuais participam do desenvolvimento de tumores mamários, a cirurgia de retirada dos ovários e tuba uterina inibe a secreção destes, diminuído consideravelmente a incidência do TMC. Segundo DEL PINTOR et al.(2008), o risco de desenvolvimento de tumor de mama em cadelas castradas antes do primeiro cio é de 0,05%, aumentando para 8% em cadelas castradas antes do segundo cio e 26% naquelas castradas após o segundo cio.

O diagnóstico baseia-se no exame físico e no resultado histopatológico da biópsia. Além disso é importante a realização de hemograma para uma avaliação geral das condições de saúde do animal e uma radiografia torácica no intuito de investigar possíveis metástases.

O tratamento de eleição é a cirurgia para a remoção dos nódulos, podendo esta ser curativa ou melhorar a qualidade de vida do paciente. A seleção da técnica cirúrgica dependerá do número e da localização do tumor, do estado clínico do animal, da preferência do cirurgião e das características clínicas dos nódulos, tais como tamanho, aderência e ulceração. É de suma importância a retirada de todo o tumor e parte dos tecidos adjacentes, muitas vezes o cirurgião tendo que optar pela retirada de toda a cadeia mamária.

Outras formas de tratamento menos empregadas na clínica veterinária são a quimioterapia e a terapia hormonal, porém devido aos poucos estudos realizados não é comprovada a eficácia destas terapias.
O prognóistico do TMC varia de acordo com as características do tumor, podendo apresentar-se de bom a reservado. Geralmente, quando um tumor mamário é diagnosticado como maligno, o animal pode apresentar mestástases mesmo após a realização da remoção cirúrgica da mama, tendo uma sobrevida de 18 a 24 meses.

domingo, 3 de junho de 2012

Parvovirose canina



A parvovirose é uma doença muito comum e causadora de 80% de morte nos filhotes contaminados. Não é transmitida ao homem. Ela pode atingir cães em todas as idades, daí o cuidado em se manter o cão vacinado anualmente. 
A transmissão da parvovirose se dá pela via fecal-oral pela eliminação de uma quantidade maciça de parvovírus nas fezes dos cães infectados. Como o vírus pode permanecer infeccioso por muitos meses no ambiente, a contaminação ambiental exerce um papel importante na transmissão, devendo ambientes contaminados ficarem sem receber outro animal por, no mínimo, um ano. 


Os sinais da enteropatia ocorrem geralmente cinco dias após a exposição ao vírus e a virose pode infectar cães de qualquer idade, sendo que, a incidência da doença clínica é em cãezinhos entre o desmame e os seis meses de idade. Apesar de os cãezinhos mais jovens que seis semanas encontrarem-se geralmente protegidos por imunidade materna passiva, e os animais mais maduros imunizados ou soroconvertidos a partir de infecção subclínica. 



Recomenda-se a vacinação protocolar de filhote (três doses de vacina) para quase todas as raças de cães, com exceção de Rotwailler e Doberman, raças bastante suscetíveis, que devem receber quatro doses de vacina contra a parvovirose. 



Os sintomas clínicos da Parvovirose são: 
• Anorexia, depressão, febre, vômito, diarréia fluida intratável (que pode ser abundante e hemorrágica) e desidratação rápida e progressiva; 

• Nos cãezinhos muito jovens e nas raças altamente suscetíveis pode ocorrer morte geralmente atribuída à desidratação, desequilíbrio eletrolítico, choque endotóxico ou septicemia bacteriana debilitante; 
• A falta de higiene, o estresse, infecções bacterianas secundárias ou intercorrentes como cinomose, coronavirose, salmonelose, campilobaciloses e parasitismo intestinal podem aumentar a severidade da enfermidade; 
• A infecção intra-uterina ou pós-natal pode causar miocardite neonatal; 
• Os cães adultos não imunizados podem apresentar infecções suaves ou inaparentes que resultam em soro-conversão.


Prevenção:
A prevenção da parvovirose se faz com vacinação, de acordo com o protocolo determinado por cada veterinário. Recomenda-se uma dose inicial aos 45 dias com dois reforços ou três com intervalo de 21 dias.
Importante frisar que o Parvovírus, por ser não envelopado, permanece por até cinco meses no meio ambiente, portanto deve-se fazer uma desinfecção rigorosa e evitar contato entre cães não vacinados no mínimo até o primeiro reforço e de preferência até completar todo o ciclo vacinal.
 
 O diagnóstico deve ser feito também através de exames laboratoriais, pois existem algumas verminoses e intoxicações que podem ser confundidas com a parvovirose, se muito intensas.
 Todas e quaisquer doenças dos cães devem ser tratadas por um veterinário.

terça-feira, 22 de maio de 2012

CÃES NO INVERNO,MUITO CUIDADO!



Quando a temperatura começa a baixar, não são só os humanos que sentem frio, os animais também. Os mais afetados são os de pelagem curta. Algumas raças, como o Husky Siberiano, Alaska e o São Bernardo, possuem características que os fazem mais resistentes ao frio (sub pelo e maior camada de gordura sob a pele). Podemos observar que no frio, algumas doenças aparecem com maior frequência. Por isso, devemos preparar nossos animais para atravessarem o inverno.
O cão pode apresentar sinais clínicos que lembram muito o resfriado humano, com tosse, espirros, febre, falta de apetite e coriza. Nome a esse quadro de traqueobronquite ou "tosse dos canis". Essa doença pode aparecer em qualquer época do ano, porém, há uma maior predisposição nos meses frios pela baixa temperatura. A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos e é altamente contagiosa entre os cães através do contato direto entre os animais. Converse com seu veterinário sobre essa doença.
Além das doenças respiratórias, os animais idosos com problemas osteoarticulares como artrose, calcificações na coluna ou hérnia de disco, passam a sentir mais dor quando expostos a baixas temperaturas. 


Segue algumas dicas para de cuidados para esse 
inverno:
Evite banhos em dias muito frios e diminua a frequência de banhos no inverno (se possível);
 Mantenha a pelagem do animal mais comprida no inverno, evitando tosas muito baixas;
 Coloque roupa no cão de pelagem curta, caso ele se ressinta muito do frio. Existem animais que tremem de frio exageradamente! Cães grandes e gatos não toleram roupas; para esses cães aconselhamos aquecer água e colocar algumas vasilhas de garrafas pets e deixar próximo da cama deles.  
 Há cães que, embora tenham casinha, preferem dormir ao relento ou ficar na chuva... Prenda esse animal num local abrigado nos dias muito frios ou chuvosos;
 Vacine seu cão anualmente contra a traqueobronquite, se ele frequenta locais com outros animais (pet shops, hotéis para cães, exposições);



 Quando der banho em seu animal, use água morna e seque-o bem. Não deixe que ele saia na rua, no mínimo por 30 minutos após o banho. Isso vale, principalmente, para cães que tomam banho em pet shop, pois o secador é extremamente quente e haverá um choque de temperatura se ele sair no frio;
 Leve seu cão para passear na rua nos horários mais quentes do dia (das 11:00 as 15:00hs);


 
Aumente em 20 a 30% o alimento do seu cão/gato no inverno. Isso não vale para cães e gatos obesos, sem atividade ou com grande tendência a ganhar peso.

Providencie uma casinha para seu animal, caso ele viva em um quintal, ou deixe-o preso num local abrigado como garagem, lavanderia, ou mesmo dentro de casa, quando a temperatura estiver muito baixa. Assim, quando você estiver quentinho, embaixo dos cobertores, poderá dormir tranquilo, com a certeza que seu amigão não está passando frio!(neste caso não se esquece das garrafas  pets com água morna).




 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

COMO CUIDAR DO SEU FILHOTE.


   
GESTAÇÃO


É PRECISO UMA BOA ALIMENTAÇÃO RICA EM CÁLCIO, ZINCO, SELÊNIO, ÁCIDO FÓLICO, VITAMINA B6 E VITAMINA B12 PARA QUE, TANTO A MAMÃE QUANTO OS FILHOTES, TENHAM BOAS CONDIÇÕES DE SAÚDE E BOA TRANSMISSÃO DE CARGA GENÉTICA MÁXIMA.

 LACTAÇÃO                                             

É UM PERIÓDO DE DESAFIO PARA O ANIMAL, POIS AS NECESSIDADES ENERGÉTICAS E CALÓRICAS SÃO MUITO ALTAS. TAMBÉM É IMPORTANTISSIMA UMA ADEQUADA INGESTÃO DE ÁGUA. ATÉ O PRÉ-DESMAME (21 DIAS) A ALTA INGESTÃO ENERGÉTICA PERMITE UMA PRODUÇÃO DE LEITE SUFICIENTE E PREVINE A PERDA DE PESO.

 DICA IMPORTANTE:


É EVIDENTE A IMPORTÂNCIA DE UM CORRETO MANEJO NUTRICIONAL PARA CADELAS EM MANUTENÇÃO, GESTAÇÃO E LACTAÇÃO, POIS ASSIM COMEÇAREMOS UMA VIDA DE MANEIRA ADEQUADA, GERANDO FILHOTES MAIS SAUDÁVEIS, QUE TERÃO UM DESENVOLVIMENTO NORMAL E UMA MAIOR LONGEVIDADE. OFERECENDO ASSIM MELHORES CONDIÇÕES EM TODAS AS ETAPAS DA VIDA DESSES ANIMAIS.

  


PERIÓDO NEONATAL - O NEONATO RECEBE O COLOSTRO NAS PRIMEIRAS 12 HORAS DE VIDA

FILHOTES ÓRFÃOS - REPENTINAMENTE PODEMOS NOS DEPARAR COM ESSA SITUAÇÃO, O QUE FAZER ENTÃO? TENTAREMOS SUBSTITUIR TOTAL OU PARCIAL AS FUNÇÕES DA MÃE, SENDO ASSIM, PASSAM A DEPENDER DAS PESSOAS PARA PROPORCIONÁ-LOS ASSISTÊNCIA MATERNA, NUTRIÇÃO CORRETA E AMBIENTE ADEQUADO PARA SUA SOBREVIVENCIA.


A IDADE DO CÃO EM CRESCIMENTO:


RAÇAS PEQUENAS:OS CÃES DE RAÇAS PEQUENAS TORNAM-SE ADULTOS COM 6 A 12 MESES.

RAÇAS GRANDES:OS DE RAÇAS GRANDES E GIGANTES TORNAM-SE ADULTOS COM 10 A 16 MESES.

PARA QUE O CÃO TENHA SEU DESENVOLVIMENTO IDEAL, ELE DEVE RECEBER UMA DIETA ADEQUADA, FORMULADA PARA ESTA FASE DE SUA VIDA, VISANDO ÀS NECESSIDADES DE UM FILHOTE EM CRESCIMENTO.
PORTANTO, O IDEAL É FORNECER AO CÃO UMA DIETA COMERCIAL.











NECESSIDADE NUTRICIONAL DO CÃO EM CRESCIMENTO
OS FATORES IMPORTANTES NA DIETA DOS CÃES EM CRESCIMENTO SÃO A
DIGESTIBILIDADE E A DENSIDADE ENERGÉTICA DO ALIMENTO, ALÉM DE TER QUE SATISFAZER AS NECESSIDADES DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO ANIMAL. NA FASE DE CRESCIMENTO AS NECESSIDADES DE ENERGIA E NUTRIENTES ESSENCIAIS SÃO ELEVADAS, PORÉM A CAPACIDADE DIGESTIVA E A BOCA SÃO MENORES E OS DENTES, ALÉM DE MENORES, ESTÃO EM MENOR QUANTIDADE.
NESTA FASE DE VIDA DO CÃO OCORRE UM CRESCIMENTO RÁPIDO DO ESQUELETO, O QUE LEVA AO FATO DOS CÃES EM CRESCIMENTO APRESENTAREM UMA NECESSIDADE DE INGERIR QUANTIDADES ADEQUADAS DE PROTEÍNAS, ENERGIA, CÁLCIO E FÓSFORO, ALÉM DE VITAMINAS COMO A E D E OUTROS ELEMENTOS.

















CUIDADO COM A OBESIDADE
COM RELAÇÃO À OBESIDADE DE UM CÃO JOVEM, É IMPORTANTE SABER QUE NORMALMENTE OCORRE UM AUMENTO TANTO DO NÚMERO, QUANTO DO TAMANHO DOS ADIPÓCITOS DO CORPO, CHAMADA OBESIDADE HIPERPLÁSICA, E SEU TRATAMENTO É MAIS DIFÍCIL DO QUE A OBESIDADE HIPERTRÓFICA, ONDE OCORRE SOMENTE O AUMENTO DO TAMANHO DOS ADIPÓCITOS.
PORTANTO, ALÉM DE RECEBER A ALIMENTAÇÃO ADEQUADA DURANTE O CRESCIMENTO, OS FILHOTES EM CRESCIMENTO DEVEM REALIZAR PERÍODOS REGULARES DE EXERCÍCIO COMO CORRER, NADAR, CAÇAR E ETC., POIS O EXERCÍCIO CONTRIBUI PARA OBTER UM EQUILÍBRIO ENERGÉTICO ADEQUADO E MANTER UM DESENVOLVIMENTO MUSCULAR NORMAL.