A parvovirose é uma doença muito comum e causadora
de 80% de morte nos filhotes contaminados. Não é transmitida ao homem. Ela pode
atingir cães em todas as idades, daí o cuidado em se manter o cão vacinado
anualmente.
A
transmissão da parvovirose se dá pela via fecal-oral pela eliminação de uma
quantidade maciça de parvovírus nas fezes dos cães infectados. Como o vírus
pode permanecer infeccioso por muitos meses no ambiente, a contaminação
ambiental exerce um papel importante na transmissão, devendo ambientes
contaminados ficarem sem receber outro animal por, no mínimo, um ano.
Os sinais da enteropatia ocorrem geralmente cinco dias após a exposição ao
vírus e a virose pode infectar cães de qualquer idade, sendo que, a incidência
da doença clínica é em cãezinhos entre o desmame e os seis meses de idade.
Apesar de os cãezinhos mais jovens que seis semanas encontrarem-se geralmente
protegidos por imunidade materna passiva, e os animais mais maduros imunizados
ou soroconvertidos a partir de infecção subclínica.
Recomenda-se a vacinação protocolar de filhote (três doses de vacina) para
quase todas as raças de cães, com exceção de Rotwailler e Doberman, raças
bastante suscetíveis, que devem receber quatro doses de vacina contra a
parvovirose.
Os sintomas clínicos da Parvovirose são:
• Anorexia, depressão, febre, vômito, diarréia fluida intratável (que pode ser
abundante e hemorrágica) e desidratação rápida e progressiva;
• Nos cãezinhos muito jovens e nas raças altamente suscetíveis pode ocorrer
morte geralmente atribuída à desidratação, desequilíbrio eletrolítico, choque
endotóxico ou septicemia bacteriana debilitante;
• A falta de higiene, o estresse, infecções bacterianas secundárias ou
intercorrentes como cinomose, coronavirose, salmonelose, campilobaciloses e
parasitismo intestinal podem aumentar a severidade da enfermidade;
• A infecção intra-uterina ou pós-natal pode causar miocardite neonatal;
• Os cães adultos não imunizados podem apresentar infecções suaves ou
inaparentes que resultam em soro-conversão.
Prevenção:
A prevenção da parvovirose
se faz com vacinação, de acordo com o protocolo determinado por cada
veterinário. Recomenda-se uma dose inicial aos 45 dias com dois reforços ou três com
intervalo de 21 dias.
Importante frisar que o
Parvovírus, por ser não envelopado, permanece por até cinco meses no meio
ambiente, portanto deve-se fazer uma desinfecção rigorosa e evitar contato
entre cães não vacinados no mínimo até o primeiro reforço e de preferência até
completar todo o ciclo vacinal.
O
diagnóstico deve ser feito também através de exames laboratoriais, pois existem
algumas verminoses e intoxicações que podem ser confundidas com a parvovirose,
se muito intensas.
Todas e quaisquer doenças
dos cães devem ser tratadas por um veterinário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário