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domingo, 3 de junho de 2012

Parvovirose canina



A parvovirose é uma doença muito comum e causadora de 80% de morte nos filhotes contaminados. Não é transmitida ao homem. Ela pode atingir cães em todas as idades, daí o cuidado em se manter o cão vacinado anualmente. 
A transmissão da parvovirose se dá pela via fecal-oral pela eliminação de uma quantidade maciça de parvovírus nas fezes dos cães infectados. Como o vírus pode permanecer infeccioso por muitos meses no ambiente, a contaminação ambiental exerce um papel importante na transmissão, devendo ambientes contaminados ficarem sem receber outro animal por, no mínimo, um ano. 


Os sinais da enteropatia ocorrem geralmente cinco dias após a exposição ao vírus e a virose pode infectar cães de qualquer idade, sendo que, a incidência da doença clínica é em cãezinhos entre o desmame e os seis meses de idade. Apesar de os cãezinhos mais jovens que seis semanas encontrarem-se geralmente protegidos por imunidade materna passiva, e os animais mais maduros imunizados ou soroconvertidos a partir de infecção subclínica. 



Recomenda-se a vacinação protocolar de filhote (três doses de vacina) para quase todas as raças de cães, com exceção de Rotwailler e Doberman, raças bastante suscetíveis, que devem receber quatro doses de vacina contra a parvovirose. 



Os sintomas clínicos da Parvovirose são: 
• Anorexia, depressão, febre, vômito, diarréia fluida intratável (que pode ser abundante e hemorrágica) e desidratação rápida e progressiva; 

• Nos cãezinhos muito jovens e nas raças altamente suscetíveis pode ocorrer morte geralmente atribuída à desidratação, desequilíbrio eletrolítico, choque endotóxico ou septicemia bacteriana debilitante; 
• A falta de higiene, o estresse, infecções bacterianas secundárias ou intercorrentes como cinomose, coronavirose, salmonelose, campilobaciloses e parasitismo intestinal podem aumentar a severidade da enfermidade; 
• A infecção intra-uterina ou pós-natal pode causar miocardite neonatal; 
• Os cães adultos não imunizados podem apresentar infecções suaves ou inaparentes que resultam em soro-conversão.


Prevenção:
A prevenção da parvovirose se faz com vacinação, de acordo com o protocolo determinado por cada veterinário. Recomenda-se uma dose inicial aos 45 dias com dois reforços ou três com intervalo de 21 dias.
Importante frisar que o Parvovírus, por ser não envelopado, permanece por até cinco meses no meio ambiente, portanto deve-se fazer uma desinfecção rigorosa e evitar contato entre cães não vacinados no mínimo até o primeiro reforço e de preferência até completar todo o ciclo vacinal.
 
 O diagnóstico deve ser feito também através de exames laboratoriais, pois existem algumas verminoses e intoxicações que podem ser confundidas com a parvovirose, se muito intensas.
 Todas e quaisquer doenças dos cães devem ser tratadas por um veterinário.

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