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sábado, 25 de fevereiro de 2012

ANATOMIA CANINA


Todos os cães são primariamente carnívoros, com dentes especialmente adaptados para comer carne e triturar ossos. Por terem sido caçadores, na origem, possuem sentidos agudos para detectar a presa (visão, olfato) e têm músculos poderosos, que lhes possibilitam correr a grande velocidade e dar arrancadas.
Os cães andam apoiando-se nos dedos (e não na planta dos pés). Isso lhes garante maior agilidade. E para solucionar problemas como caçar animais maiores, os cães se unem em matilhas.
ESQUELETO
O esqueleto desempenha no cão, da mesma forma que em todos os animais vertebrados, diversas funções de armação que asseguram a indispensável sustentação do corpo, protegem os órgãos vitais e servem de área de inserção à musculatura, auxiliando assim na locomoção do animal.
O esqueleto compõe-se de duas partes principais: o esqueleto axial e o esqueleto apendicular (membros). O esqueleto é composto também pelo crânio, osso hióide, as costelas e o esterno. Por último, o macho tem um osso a mais, o peniano.
A coluna vertebral compõe-se de 7 vértebras cervicais, 13 vértebras torácicas, 7 vértebras lombares, 3 vértebras sacrais e de 6 a 20 vértebras coccígeas. Nas 13 vértebras torácicas articulam-se 13 pares de costelas, a última das quais se chama flutuante por não Ter conexão cartilaginosa com o esterno.
O esqueleto do cão só estará totalmente formado nas raças de porte médio por volta de um ano de idade. Observa-se uma fase de crescimento rápido, que termina aos 6 a 7 meses na maioria das raças. Em seguida, o crescimento ósseo é mais lento e pode ser considerado completo por volta de um ano e meio nas raças de porte grande.

São tecidos menos duros que os ossos e desempenham várias funções. Podem fazer parte do próprio osso (costelas e vômer), ajudar no seu crescimento (cartilagens de crescimento) ou tomar parte nas articulações, quer como coxins, quer como tiras de ligamento.
As peças ósseas conectam-se entre si por pontos chamados articulações, a fim de permitir a estruturação do esqueleto e a realização dos movimentos ósseos necessários ao desempenho das funções do organismo. Dividem-se em:


Articulações móveis: Também chamadas articulações verdadeiras. Permitem amplos movimentos. São as articulações do cotovelo, coxofemural, e do joelho.


Articulações imóveis: São articulações unidas por tecido fibroso e/ou cartilaginoso, de forma que praticamente Impedem o movimento. Exemplo: suturas cranianas, sínfise mentoniana e do púbis.

Articulações semi-móveis: Possuem características comuns às duas anteriores, são constituídas por lâminas fibrocartilaginosas e também ligamentos. Exemplo: articulações intervertebrais.



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